sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morte da actriz Farrah Fawcett

Morreu a actriz Farrah Fawcett


Ontem
A actriz padecia há mais de dois anos de um cancro.
A actriz norte-americana Farrah Fawcett, de 62 anos, morreu hoje vítima de cancro num hospital em Santa Mónica, Califórnia, informou o canal de notícias CNN.

A actriz ficou conhecida nos anos 70

A actriz padecia há mais de dois anos de um cancro e relatou a sua doença no documentário televisivo "Farrah´s story".
Natural do Texas, Farrah Fawcett formou-se em Microbiologia, mas sempre sonhou com a representação.
Depois de se mudar para Los Angeles, chamou a atenção da indústria audiovisual pela figura loira, atlética e escultural.
Começou por fazer vários anúncios publicitários e alguns filmes até entrar na série televisiva norte-americana "Charlie´s Angels", produzida por Aaron Spelling, que a tornou, em finais dos anos 1970, a "namorada" dos Estados Unidos.
Entrou em vários filmes que comercialmente não tiveram sucesso, como a comédia "Sunburn", representou teatro em Nova Iorque, tendo sido aclamada em 1983 pela participação em "Extremities", peça de William Mastrosimone.
Foi na televisão que a actriz teve mais sucesso, nos filmes "Murder in Texas", "Poor little rich girl" e "The burning bed", que lhe valeu uma nomeação para um Emmy.
Este mês, Farrah Fawcett tencionava casar com o companheiro de há mais de vinte anos, o actor Ryan O´Neal.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1273042
foto Farrah Fawcett
revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI6728...
http://imagesource.allposters.com/images/pic/MMPH/257855~Farrah-Fawcett-

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Avaliação dos Funcionários Públicos

Funcionários públicos não avaliados terão regime especial

As Finanças estão a estudar uma alteração à lei para que os trabalhadores da Função Pública não avaliados em 2008, no quadro do SIADAP, não sejam prejudicados nas progressões na carreira e nos prémios de desempenho, informa o Diário Económico esta sexta-feira.
O Governo quer resolver o problema dos funcionários públicos que não foram avaliados em 2008 garantindo assim a possibilidade de progressão na carreira ou a atribuição de prémios de desempenho.

Por isso, o Ministério das Finanças está a estudar «uma solução técnica, que pode implicar até uma alteração legal», diz o periódico. Segundo fonte do Ministério das Finanças, o Governo está a estudar uma "solução técnica, eventualmente legislativa" que assegure, para o período referente a 2008, "que os trabalhadores que foram privados do seu direito à avaliação sejam objecto de avaliação de desempenho, através de uma solução nova que se poderá inspirar no método de avaliação curricular".

A mesma fonte garantiu, no entanto, que a solução irá assegurar "a distinção de mérito dos trabalhadores em causa".
O jornal observa ainda que o novo Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP), em vigor desde final de 2007, diz que apenas 25% dos funcionários podem progredir e 5% têm direito a prémios de desempenho.
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=1&id_news=119004

Da tal reforma de coisa nenhuma

A dificuldade de implementação da avaliação do desempenho na Administração Pública, um tema que já aqui destaquei por várias vezes, está a verificar-se com tal frequência ao ponto de forçar o Ministério das Finanças a estudar uma alteração à lei para que os trabalhadores da Função Pública não avaliados em 2008 não sejam prejudicados nas progressões na carreira e nos prémios de desempenho. O Governo tenta, desta forma, estancar um descontentamento crescente que se vai sentindo um pouco por toda a Administração Pública e, ao mesmo tempo, camuflar um fracasso de uma reforma que em pouco mais resultou do que numa penalização dos servidores do Estado.

Depois da reforma, a progressão na carreira ocorre de dez em dez anos em mais de 95 por cento dos casos e significa um incremento salarial de pouco mais de 30 euros. Os prémios de desempenho de 1 salário são atribuídos àqueles que consigam convencer as suas chefias a encaixá-los na quota de 5 por cento reservada à classificação “excelente”, que tem ainda como consequência a diminuição de dois anos no tempo necessário para a promoção.

Antes da reforma, os funcionários públicos tinham uma carreira que oferecia aos melhores, por concurso, a possibilidade de obtenção de uma promoção ou, em alternativa, caso não houvesse lugares a concurso ou se obtivesse uma classificação insuficiente nos que fossem abertos, uma progressão por antiguidade semelhante às “diuturnidades” de certas carreiras do sector privado. Estas progressões tinham a mesma periodicidade das promoções (nunca inferiores a 3 anos) mas, ao contrário destas, eram automáticas e o acréscimo remuneratório que delas resultava era muito inferior.

Antes da reforma, apenas o pessoal dirigente era promovido automaticamente nas suas carreiras de origem e, apesar da barulheira gerada em torno do tema “combate aos privilégios” dos funcionários públicos que o Governo promoveu, esta realidade manteve-se depois da reforma. Entende-se. A grande maioria é nomeada pelo critério da militância partidária. E será também este o motivo pelo qual se fala em alterar a legislação sem que antes se proceda à aplicação da mesma aos mesmos nomeados políticos que, por não terem cumprido com a incumbência de implementar nos serviços que dirigem o modelo de avaliação do desempenho dos seus subordinados, veriam a sua incompetência premiada com a exoneração. Mas a reforma foi para eles, não contra eles. Há realidades que jamais mudarão enquanto o poder pertencer aos três partidos que se revezaram na governação do país ao longo dos últimos 35 anos.

Código de barras: Fracasso, Socialismo-reformista, Uma reforma de coisa nenhuma

O número crescente de pedido de reformas antecipadas foi a grande vitória destas alterações feitas durante este governo. Assim o dinheiro sai na mesma, sem tirar daí nenhuma produção.

Transformou-se ou funcionário público num inimigo, independentemente dos aproveitamentos que se fizeram e fazem, de concursos "arranjados", de promoções consecutivas e que deveriam ser analisados, criaram uma sociedade de quotas que não permeia a competência, pelo contrário, faz com que os jovens sem "cunha" vejam as oportunidades de funcionário público como uma entrada para um emprego que não dá futuro.
Ninguém pensou no que a solução de reduzir as progressões sem regra ia trazer.
http://opaisdoburro.blogspot.com/2009/06/da-tall-reforma-de-coisa-nenhuma.html

Vamos todos à Feira de S.João de Évora

http://www.cm-evora.pt/NR/rdonlyres/401275AF-087A-4C58-8FB3-CA03F3B11A7C/31536/Programa2009.pdf

terça-feira, 9 de junho de 2009


Évora vai receber as primeiras dez novas famílias povoadoras em Setembro
A cidade de Évora faz parte dos três projectos-piloto da iniciativa "Novos Povoadores", que estão previstos avançar até ao final do Verão, e que tem como objectivo apoiar as famílias que desejam abandonar os grandes centros urbanos e escolher viver num concelho do interior que lhes proporcione uma melhor qualidade de vida.

A Câmara de Évora foi a primeira a mostrar-se interessada neste projecto e em conversações com a empresa detentora do projecto "Novos Povoadores" decidiram levar pela frente esta acção, devendo o protocolo ser submetido a aprovação na próxima reunião pública, agendada para 18 deste mês.
Assim sendo, e após a efectivação do acordo, numa primeira fase, o centro histórico de Évora deverá receber dez novas famílias durante o Verão, mais precisamente entre Agosto e Setembro, das 67 inscritas no programa e que indicaram o concelho como a primeira escolha para viver. "Das dez famílias, o sector principal da sua actividade são as tecnologias de comunicações, bem como pessoas que podem exercer a sua actividade profissional à distância", anunciou Frederico Lucas, um dos responsáveis pelo projectoEm seu entender, o plano "Novos Povoadores" destina-se a pessoas que reconhecem as mais-valias de uma vida mais tranquila, sem prejuízo de uma postura profissional activa.
Actualmente, o projecto tem 240 famílias inscritas, cuja média de idade ronda os 35 anos, "sendo que o mais novo tem 27", cerca de 40 por cento não tem filhos, "mas querem usar este processo para iniciar o conceito de família inglês que significa a procriação" e têm em comum a procura de uma melhor qualidade de vida e proporcioná-la aos seus filhos e aos seus progenitores.
"Destas famílias, cerca de 67 por cento são de Lisboa, quase 30 por cento são do Porto e as restantes de pequenos focos como Setúbal e Coimbra", avançou o mesmo responsável, acrescentando ainda que, este ano, espera-se que 30 destas famílias iniciem a sua "nova vida" em Évora, Trás-os-Montes e no Centro do país.
No que diz respeito aos critérios de selecção das candidaturas, Frederico Lucas explicou que tem que haver sustentabilidade. "Imagine-se uma família que está em situação de ruptura, por exemplo, que ambos estão desempregados, a candidatura não tem viabilidade", frisou, adiantando que um dos membros do casal tem que ter emprego, "sendo fácil obter transferência para Évora ou então que sendo empreendedor tenha a sua actividade profissional estabilizada, e que o outro elemento pretende iniciar um projecto de empreendedorismo no concelho". Segundo um dos mentores deste projecto, a ideia que está subjacente "é introduzir massa crítica no interior, isto é, a nossa perspectiva é encontrar empreendedores que queiram agregar mão-de-obra local e contribuir assim para o desenvolvimento do seu novo espaço de vivência".
Os "Novos Povoadores" nasceram em 2005, pela vontade de Frederico Lucas, de Alexandre e posteriormente de Ana "e têm estado a apaixonar muitas famílias que querem mudar a sua vida". Frederico Lucas deu o exemplo da sua própria vivência numa grande cidade, recordando que demorava muito tempo a chegar ao emprego e mais ainda a regressar a casa, "pois nos grandes centros urbanos perdemos a noção do tempo e mesmo das nossas responsabilidades familiares". Desde que vive em Évora, "passei a terminar o meu dia às 17horas, porque é a hora a que os meus filhos saem da escola e é de facto a partir daí que eu tenho tempo para estar com eles que são o mais importante da minha vida".