quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Areal, Maresia e Concha


Areal, Maresia e Concha

Naquele dia de estio,
No coração, senti um vazio,
Na alma um peso, uma dor,
Pensava que por mim sentias amor...
Mas não passaste de um traidor,
 E as tuas juras de afeição,
Eram falsas, e sem brio,
Não mereces o meu perdão.
Partiste o meu coração,
Destruis-te a minha vida,
Pensava que te era querida,
Estava cega e surda,
É assim que a vida muda,
Sem que a gente esteja à espera.
Eu acreditava numa quimera,
Mas a triste realidade,
Fez-me ver só a verdade.
Tive que pôr os pés no chão,
Ficou negro o meu coração,
E de preto me vesti,
Para os nossos filhos vivi,
Mas conforme envelheci,
Depois de tudo o que passei.
A minha vida de verdade,
Deixou-me muita saudade,
Da minha querida mocidade,
Que contido desperdicei...

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