Areal, Maresia e Concha
Naquele
dia de estio,
No
coração, senti um vazio,
Na
alma um peso, uma dor,
Pensava
que por mim sentias amor...
Mas
não passaste de um traidor,
E as tuas juras de afeição,
Eram
falsas, e sem brio,
Não
mereces o meu perdão.
Partiste
o meu coração,
Destruis-te
a minha vida,
Pensava
que te era querida,
Estava
cega e surda,
É
assim que a vida muda,
Sem
que a gente esteja à espera.
Eu
acreditava numa quimera,
Mas
a triste realidade,
Fez-me
ver só a verdade.
Tive
que pôr os pés no chão,
Ficou
negro o meu coração,
E
de preto me vesti,
Para
os nossos filhos vivi,
Mas
conforme envelheci,
Depois
de tudo o que passei.
A
minha vida de verdade,
Deixou-me
muita saudade,
Da
minha querida mocidade,
Que
contido desperdicei...
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