Areal, Maresia e Concha
Sentada debaixo do
chapéu-de-sol,
Naquele lindo dia de
verão,
Estendi os olhos pelo
areal,
Vi uma menina, de balde
na mão,
Apanhou uma concha,
muito pequenina,
Que brilha ao sol, na
sua mãozinha.
Lá longe apareceu, um
velho casal,
A passear, com a mão,
na mão,
Percorrendo a praia, de
lés- a- lés,
Demonstrando ainda, a
sua paixão,
E com as ondas, a
bater-lhes nos pés.
Isto tudo logo, de
manhãzinha
Eu nem sei o que me
parecia,
Era como se a praia,
fosse o paraíso,
Com aquele seu cheiro a
maresia,
Onde alguns perdem o
juízo.
Que o diga aquele jovem
casal,
Que brinca alegre, com
os seus filhinhos,
Vou dar um mergulho
naquele lindo mar,
Que de manhã tem cheiro
a maresia,
Apanho uma concha e
fico a pensar,
Como é lindo o nascer
do dia!...
Vejo aquele casal de
namorados,
Que até já se
esqueceram do sol,
E se beijam muito
apaixonados,
Ali no areal deitados.
E eu olho, lá mais para
diante,
Onde os pequenos, fazem
um castelo de areia,
Mesmo já com o sol
escaldante,
Continuam brincando,
daquela maneira.
A maré já começou a
encher
E aquelas enormes ondas
de espuma
Enrolam-se na praia, uma,
a uma...
Agora que já está a
entardecer.
Como foi quente este dia
de verão!
Já vou arrumar o meu material,
Tudo o que vi, encheu o
meu coração,
Naquele imenso e lindo areal...
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