sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os Meus Livros


N.º de Páginas: 408
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 16 x 24 x 3 cm

Sinopse
«Anna não está doente, mas bem poderia estar. Aos treze anos e idade já passou por várias operações, transfusões e injecções para ajudar a irmã, Kate, que sofre de leucemia. Anna nasceu com esta finalidade, disseram-lhe os pais, e é por isso que eles a amam ainda mais. Mas agora ela não pode deixar de se questionar sobre como seria a vida dela se não estivesse presa à irmã... e toma uma decisão que, para a maioria das pessoas da sua idade, seria quase impensável.»
Se dependesse de nós salvar um familiar próximo, a nossa irmã que tanto amamos, não hesitaríamos em doar sangue, medula, até um rim... mas essa seria uma escolha nossa, não seria a escolha que outros fariam por nós. Anna, a protagonista desta narrativa, sente-se dividida entre ajudar a irmã que está a morrer e as dúvidas sobre a sua própria existência nesta família visto que foi gerada com o fim de salvar a irmã a quem foi diagnosticada uma forma grave de leucemia. Mais um livro desta autora que aborda um assunto polémico e emocionalmente perturbante. Mais uma leitura que nos prende da primeira à última página... e com um final surpreendente e dolorosamente inesperado!
«Se usasse um dos seus filhos para salvar outro, estaria a ser uma boa mãe... ou uma péssima mãe?»


O Livro “Para a Minha Irmã”

Acabei de ler o livro “Para a Minha Irmã” de Jodi Picoult, digo-vos sinceramente que foi umas das obras que li que mais me tocou.
A temática deste livro centra-se na procriação assistida, com o recurso à biotecnologia, para gerar um bebé (a Anna) 100% compatível com a irmã Kate, que sofria de uma leucemia muito agressiva, para a poder salvar.
Então a Anna foi sempre considerada como sendo um «banco» de sangue, plaquetas, medula óssea etc.
Durante a sua vida foi picada, espremida, sugada, sem que nunca tivessem em conta que também ela sofria, que era uma pessoa com direitos e vontades, que deviam ser respeitados, e que precisava ser amada, acarinhada como criança que era.
Quem é mãe ou pai tente colocar-se na pele desta família, que sofre ao ver a filha definhar-se a cada dia que passa e a morte à espreita, o filho Jesse não passa de um jovem rebelde e inconsequente, e a Anna a lutar na justiça pela sua liberdade, e quando esperamos um desfecho inevitável, levamos como que um soco no estômago e pensamos.
- Para que nasceu a Anna?
- Será que valeu a pena?
Este livro existe na Biblioteca da nossa Escola Secundária Severim de Faria, pode ser requisitado, eu recomendo a sua leitura, depois deixem aqui a vossa opinião sobre ele.
Enquanto estava a lê-lo, ouvi na comunicação social, que tinha nascido em Espanha o pequeno Javier, o menino espanhol Andrés, de 6 anos, ganhou mais do que um irmão, o pequeno recebeu um verdadeiro presente: a cura para uma grave anemia congénita.
- Javier é o primeiro caso em que todo o procedimento para gerar um bebé seleccionado geneticamente para salvar seu irmão foi realizado na Espanha.
O bebé, que nasceu no Hospital Virgen del Rocío de Sevilla, com 3,4 quilos, traz a esperança de dar a cura a seu irmão Andrés.
O menino sofre de beta talassemia, também pode ser chamada de Anemia do Mediterrâneo ou Anemia de Cooley. A Talassemia é uma característica do sangue transmitida de pais para filhos. Ela reduz a quantidade de hemoglobina que seu corpo pode fabricar, de maneira que pode levar à anemia.
Nas talassemias há uma alteração genética que impede que as cadeias de proteínas sejam formadas em quantidade adequada. São, portanto, alterações quantitativas da formação da hemoglobina. Se o defeito genético é na formação das cadeias alfa, as doenças daí derivadas são as a-talassemias e se na formação das cadeias beta, temos as b-talassemias. O tipo de Talassemia mais comum no mundo é a beta Talassemia, que afecta a produção de hemoglobina A1, a mais importante no corpo do adulto (97% do total.
Os pais das crianças, Soledad Puertas e Andrés Mariscal, não sabiam muito sobre células-tronco. Diante da doença de Andrés, eles começaram a investigar os possíveis tratamentos e, quando obtiveram a permissão da Comissão Nacional de Reprodução Assistida para realizar o diagnóstico genético pré-implantacional, decidiram que o procedimento era a melhor maneira de conseguir uma cura para Andrés. O diagnóstico é uma técnica que permite comprovar se um embrião está são ou não, do ponto de vista genético, antes de ser transferido ao útero materno. A nova opção terapêutica passou a ser permitida em 2006 com a aprovação da Lei de Reprodução Humana na Espanha.
" Graças a ele, Andrés poderá ficar curado e voltará a ser um menino normal " A mãe, Soledad, disse que o menino de 6 anos está consciente de que o novo membro da família pode salvar sua vida.
- Javier nasceu saudável e graças a ele nosso filho Andrés, que está desejando conhecer o irmão porque sabe que ele lhe ajudará, poderá ficar curado e voltará a ser um menino normal - afirmou Soledad Puertas em entrevista ao site Público. Até ao momento do transplante, o sangue ficará armazenado no Banco de Cordão Umbilical de Málaga.
- Este tipo de transplante, que poderá ser realizado nas próximas semanas, tem uma taxa de cura que chega a 90%. Além disso, o cordão obtido é de muito boa qualidade - explicou o director da Unidade de Genética, Reprodução e Medicina Fetal do Hospital Sevillano, Guillermo Antiñolo, ao site El Mundo.


Notícia de 11/11/2008




Hannah Jones

Adolescente inglesa ganha direito a morrer dignamente



Ao fim de oito anos de tratamentos médicos, uma menina de 13 anos recusou um transplante de coração e o hospital recorreu aos tribunais ingleses para forçá-la a receber o coração novo. Hannah Jones diz querer "morrer com dignidade" junto da família e amigos e o tribunal considerou que Hannah é suficientemente madura para tomar esta decisão.

Hannah Jones teve leucemia aos cinco anos de idade e desde então não tem parado de recorrer aos cuidados hospitalares com frequência. Os medicamentos que teve de tomar para combater a doença enfraqueceram o coração e no ano passado os médicos apontaram o transplante como única solução para lhe prolongar a vida.A jovem inglesa recusou ser submetida ao transplante, que a obrigaria a medicação constante para o resto da vida, caso a operação tivesse sucesso. Mas o Herefordshire Primary Care Trust, responsável pelo tratamento, pôs uma acção em tribunal para obrigar Hannah a aceitar o transplante.Ouvida por um técnico da protecção de menores na sua cama de hospital, Hannah reiterou a sua decisão, dizendo que queria passar o resto da sua vida em casa, junto da família e amigos. O depoimento foi levado ao supremo tribunal de Londres, que decidiu que Hannah é suficientemente madura para tomar aquela decisão. O grupo hospitalar acabou por retirar a queixa, mas os pais de Hannah não esquecem o drama adicional que viveram nos últimos meses. "Pensar que os responsáveis hospitalares acharam que não pusemos em primeiro lugar os interesses da nossa filha é absolutamente insultuoso", disse o pai, Andrew.Hannah queria cumprir o sonho de ir de férias à Disneylandia, e até tinha a viagem financiada pela associação de caridade Cauldwell Children. Mas agora viu-se obrigada a cancelar, porque o pai não conseguiu encontrar uma agência que lhe fizesse um seguro de viagem.

J
odi Picoult


Jodi Picoult nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e escrita criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa correctora, foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi professora de inglês. Aos 38 anos é autora de onze best sellers e em 2003 foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction


Outras Obras desta autora:


N.º de Páginas: 372
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 16 x 23 x 3 cm


Sinopse

Nina Frost é delegada adjunta do Ministério Público, acusa pedófilos e todo o tipo de criminosos que destroem famílias. Nina ajuda os seus clientes a ultrapassar o pesadelo, garantindo que um sistema criminal com várias falhas mantenha os criminosos atrás das grades. Ela sabe que a melhor maneira de avançar através deste campo de batalha vezes sem conta, é ter compaixão, lutar afincadamente pela justiça e manter a distância emocional.
Mas quando Nina e o marido descobrem que o seu filho de 5 anos foi vítima de abuso sexual, essa distância é impossível de manter e sente-se impotente perante um sistema legal ineficiente que conhece demasiado bem. De um dia para o outro o seu mundo desmorona-se e a linha que separa a vida pessoal da vida profissional desaparece. As respostas que Nina julgava ter já não são fáceis de encontrar. Tomada pela raiva e pela sede de vingança, lança-se num plano para fazer justiça pelas próprias mãos e que a pode levar a perder tudo aquilo por que sempre lutou.


N.º de Páginas: 436
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 15,5 x 23,5 x 3 cm

Sinopse

Aceitava realizar o último desejo de um condenado para salvar a vida de um filho? Com uma sensibilidade literária invulgar, Jodi Picoult conduz uma vez mais o leitor a uma encruzilhada moral. Como é que uma mãe concilia a trágica perda de um filho com a oportunidade de salvar a alma de um homem que odeia?
Shay foi condenado à morte por matar a pequena Elizabeth Nealon e o padrasto. Onze anos mais tarde, a irmã de Elizabeth, Claire, precisa de um transplante de coração e Shay, que vai ser executado, oferece-se como dador. Este último desejo do condenado complica o plano de execução, pois uma injecção letal inutilizaria o órgão. Entretanto, a mãe da criança moribunda debate-se com a questão de pôr de parte o ódio para aceitar o coração do homem que matou a sua filha. Picoult hipnotiza o leitor com uma história de redenção, justiça, e amor.
N.º de Páginas: 456
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 15,5 x 23,5 x 3,5 cm

Sinopse

Em Uma Questão de Fé, Jodi Picoult lança-se uma vez mais numa temática polémica sobre fé, traição, milagres e mistério… mas o fio condutor da narrativa é sempre a força do amor maternal.
Pela segunda vez no seu casamento, Mariah White apanha o marido com outra mulher, e Faith, a filha de ambos, assiste a cada doloroso momento. Após o inevitável divórcio, Mariah luta contra a depressão e Faith começa a conversar com um amigo imaginário. A princípio, Mariah desvaloriza o comportamento da filha, atribuindo-o à imaginação infantil. Mas quando Faith começa a recitar passagens da Bíblia, a apresentar estigmas e a fazer milagres, Mariah interroga-se se sua filha não estará a falar com Deus. Quase sem se aperceberem, mãe e filha vêem-se no centro de polémicas, perseguidas por crentes e não-crentes e apanhadas num circo mediático que ameaça a pouca estabilidade que lhes resta.



N.º de Páginas: 340
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 15 x 23,7 x 2,5 cm

Sinopse
Daniel Stone era o único rapaz branco da vila esquimó do Alasca onde a mãe dava aulas. Por ser diferente, todos troçavam dele sem misericórdia e ele retribuiu tornando-se o pior dos adolescentes, roubando, bebendo e assaltando, até um dia deixar a vila. Quinze anos depois, Daniel é uma pessoa totalmente diferente: um pai calmo e atencioso, autor de banda desenhada, casado com uma professora que dá aulas sobre Dante e o seu Inferno. Trixie, a filha de ambos, é tudo para Daniel.
Mas toda esta calma é perturbada no dia em que Trixie é violada numa festa e Daniel começa a debater-se novamente com uma impotência e uma raiva que podem destruí- lo a si e à sua família.
O Décimo Círculo questiona até onde somos capazes de ir por alguém que amamos e quantas vezes somos capazes de nos reinventar até os nossos erros desaparecerem para sempre ou voltarem para nos assombrar quando menos esperamos.
Mas este livro mostra que existe mais do que uma maneira de contar uma história. No livro encontramos também a banda desenhada de Daniel Stone que conta a história de uma rapariga que é raptada pelo diabo e levada para o inferno de Dante, e do pai que literalmente desce ao inferno para salvá-la.
Este livro viaja desde os corredores de um liceu moderno até uma vila isolada no Alasca, e do inferno até ao coração desfeito de um pai.


Edição: 2007
Páginas: 532

Sinopse

Mais uma vez, Picoult aborda um assunto delicado na sociedade contemporânea, um tiroteio no liceu, levantando perguntas como: o seu filho pode tornar-se num mistério para si? O que significa ser diferente na nossa sociedade? É justificável para uma vítima ripostar? E quem - se é que alguém - tem o direito de julgar outra pessoa?
Em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton, um estudante de liceu com dezassete anos, suportou anos de abuso verbal e físico por parte dos colegas.
O seu amigo, Josie Cormier, sucumbiu à pressão dos colegas e agora dá-se com os grupos mais populares que muitas vezes instigam o assédio. Um incidente de perseguição é a gota de água para Peter, que o leva a cometer um acto de violência que mudará para sempre a vida dos residentes de Sterling.

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